A noite era fria, gelada mesmo, um nevoeiro cerrado estava a impedir a visibilidade do que estava a acontecer lá fora, mas em casa estava quente.
O lume estava acesso, a música estava baixinha, a única luz que iluminava a sala vinha da lareira. Com um copo de vinho branco na mão e uma manta pelas costas, estava à janela, à espera.
O lume estava acesso, a música estava baixinha, a única luz que iluminava a sala vinha da lareira. Com um copo de vinho branco na mão e uma manta pelas costas, estava à janela, à espera.
De repente ouvi um estrondo, não percebi imediatamente de onde vinha o som, decidi investigar então. Pousei o copo na mesa da sala e tirei a manta das costas...
Dirigi-me ao quarto, onde vesti um casaco de malha por cima da minha camisola de dormir, verifiquei as janelas, nada estava fora do lugar, a visibilidade na rua era praticamente nula.
Ao voltar de novo para a sala comecei a ouvir uns sons estranhos, mais uma vez não entendi de onde vinham. A casa só tinha duas divisões, a sala e cozinha eram juntas, depois só havia um quarto pequeno e uma casa de banho.
Dirigi-me ao quarto, onde vesti um casaco de malha por cima da minha camisola de dormir, verifiquei as janelas, nada estava fora do lugar, a visibilidade na rua era praticamente nula.
Ao voltar de novo para a sala comecei a ouvir uns sons estranhos, mais uma vez não entendi de onde vinham. A casa só tinha duas divisões, a sala e cozinha eram juntas, depois só havia um quarto pequeno e uma casa de banho.
O meu coração começou a bater mais rápido, que estranho! Não consigo ver nada lá para fora, barulhos estranhos a acontecer dentro de casa, uma casa pequena, comecei a sentir medo...
Sair para a rua estava fora de questão, para além do frio, não se via nada, era como ir do desconhecido para o desconhecido!
Regressei à sala, fiquei parada em frente à janela, a olhar para o branco vazio, a tremer de medo e a sentir-me inútil!
Senti um toque quente na minha cintura, um arrepio percorreu o meu corpo, senti-me a relaxar.
Senti o peito dele nas minhas costas e os braços à volta do meu tronco, a segurança voltou a mim,
Aqueles braços eram o meu lar!
A minha paz!
O meu conforto!
O meu tudo!
A minha paz!
O meu conforto!
O meu tudo!