Loli ☕

Reflections of nothing. Some kind of a diary. Enjoy!

sexta-feira, 11 de agosto de 2017

Goodbye - Adeus

We are alone in our favorite dark corner.  
Hades has his back against the wall and I'm nestled in the middle of his legs, with my back against his chest I could feel the beating of his heart, his breath tickled my ear, I linked our hands, I waited for him to squeeze mine back. Did not happend. I closed my eyes, sighed, and opened them again, I got up slowly and stretched out my hand to help him rise, in vain. 
He looked at me and said I'M GOING TO STAY HERE, then looked down again, rested his head on his hands and I realized.
I turned my back on him and walked away. I left, for good.

The end...








 



A cute boy got into me while I waited for a friend, who, as always, was late for our meeting. We changed phone numbers and for some weeks we exchanged text messages.
One day I came to the conclusion that we were starting a virtual relationship, we were not physically together, but we spent days and most of the nights talking. Initially by texts, but soon we started to speak by phone call.
We already knew each other well, so I suggested a date. How had this idea never crossed my mind? Or his?
He accepted my invitation to coffee where we had met.
We did not live far from each other, so we went out again, something that became a routine. We replaced virtual conversations with face-to-face conversations. 
A few weeks later, when I returned home from our meeting, I closed myself in the room, with the most stupid smile ever on my face, I lay down on the bed repeating our first kiss in my mind, the first of many. I tried to calm the butterflies around me, but it was not possible for some time.
However something changed, I tried to understand what, but I could not, so I asked him directly if there was anything wrong, but he always told me that everything was okay, nothing was wrong. I never fully believed that answer.
I began to question why I felt what I felt for him, what he said, what he did, what he have for me to feel so lost so quickly. 
After several (and failed) attempts to understand his emotional distance, I gave up. 
I conclude that Hades is really like that, do not they say it's over time that we really get to know people?
Despite his bad temper and slight coldness, I felt good when we were together, which also became less frequent.
Little things like going to the movies, became rare, my invitations to travel or simply go to the cafe on the corner were constantly rejected. Our intimacy became non-existent.
In the middle of a lunch, I suggested that we go for a walk, which ended in a corner of the public garden of the city, our dark corner.
In the beginning it was where we hid from the world.
Who would say that the beginning and the end could take place in the same place.


MP


**__**
                

Estamos sozinhos no nosso canto escuro preferido.
Hades tem as costas contra a parede e eu estou aninhada no meio de suas pernas, com as minhas costas contra o seu peito, eu conseguia sentir o seu batimento cardíaco, a sua respiração faz cócegas no meu ouvido, entrelacei os nosso dedos, esperei que ele apertasse os meus. Não aconteceu. 
Fechei os olhos, suspirei, e abri-os novamente, levantei-me lentamente e estiquei a mão para ajudá-lo a levantar-se também, em vão.
Ele olhou para mim e disse que iria ficar ali, de seguida, olhou para baixo novamente, pousou a cabeça nas mãos e eu percebi.
Virei-lhe as costas e fui embora. 
Fui embora, para sempre.

Fim...




Um rapaz super giro meteu-se comigo enquanto eu esperava uma amiga minha, que, como sempre, estava atrasada para o nosso encontro. Trocamos os números de telemóvel e durante algumas semanas trocamos mensagens.
Um dia cheguei à conclusão que estávamos a iniciar uma relação virtual, não estávamos juntos fisicamente mas passávamos os dias e grande parte das noites a conversar, inicialmente por mensagem mas rapidamente começamos a falar também por chamada.
Já nos conhecíamos minimamente bem, pelo que sugeri que nos encontrássemos de novo. (Nem sei porque é que algo não nos ocorreu antes)
Ele aceitou o meu convite para um café, no sitio onde nos tínhamos conhecido.
As nossas conversas tornaram-se um hábito, por isso sugeri que nos voltássemos a encontrar, esses encontros tornaram-se rotineiros. Substituindo assim as nossas conversas virtuais por conversas presenciais. 
Semanas mais tarde, quando regressei a casa do nosso encontro, fechei-me no quarto, com o sorriso mais estúpido de sempre na cara, deitei-me na cama e revivi o nosso beijo centenas de vezes na minha cabeça. Tentei acalmar as borboletas que insistiam em continuar no meu estômago, mas foi impossível. 
Algo mudou, tentei perceber o quê, mas não consegui, por isso perguntei-lhe directamente se havia alguma coisa errada, disse que não, que estava tudo bem. Nunca acreditei plenamente naquela resposta.
Comecei a questionar o porquê de sentir o que sinto por ele, o que ele diz, o que ele faz, o que ele tem para me ter conseguido afectar desta maneira.
Após várias tentativas (falhadas) de tentar entender a sua distancia emocional, desisti.
Concluí que Hades é mesmo assim, não se diz que é ao longo do tempo que vamos conhecendo as pessoas de verdade?.
Apesar do seu mau feitio e ligeira frieza, eu sentia-me bem quando estávamos juntos, mas até os nossos encontros se tornaram menos frequentes. Pequenas coisas como idas ao cinema, passeios ou mesmo idas ao café tornaram-se praticamente escassas. A nossa intimidade passou a ser inexistente. 
A meio de um (raro) almoço a 2, propus um passeio, que terminou no canto do jardim publico da cidade, o nosso canto.
No inicio era onde nos escondíamos do mundo. 
Quem diria que o inicio e o fim podiam acontecer no mesmo sitio.



MP

4 comentários:

  1. sou da agenda dos blogs amei seu blog estou seguindo beijos

    ResponderEliminar
  2. Oi amiga, parabéns pelo blog, faço parte do blog Agenda dos Blogs, setou te seguindo, beijinhossssss

    ResponderEliminar